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domingo, 13 de abril de 2008

Casa Mal Assombrada

Minha familia havia comprado um sitio muito antigo na cidade de Pinhal do Sudoeste, corria uma história na cidade de que a antiga dona da casa havia sido assassinada pelo seu ex-amante a punhaladas dentro de um dos quartos, por isso aquele sitio era assombrado, ninguém deu muita importancia ao facto, achavamos que era coisa de caipira. Já na primeira noite, eu que era completamente incrédulo passei a respeitar todas as lendas e hisória que o pessoal conta pelo Brasil afora. O sitio era bem grande e antigo com uma aparencia sinistra, tinha 4 quartos, a cozinha não era ligada com o casarão antigo, nem o banheiro, por isso a noite eu tive que dar a volta pela casa para conseguir tirar agua do joelho, neste momento pude perceber alguem parado próximo a um arbusto me observando, nem fui ao banheiro, voltei correndo o mais rapido que pude e enfiei-me em baixo dos lençóis, passando a ouvir varios ruidos pelo corredor, arranhando as paredes, e as vezes até uns gemidos de dor, até que de repente tudo ficou no mais absoluto silencio, ouvindo apenas os animais noturno. Quando amanheceu o dia não contei nada a ninguém. O dia estava correndo normalmente, vez ou outra, viamos algum animal andando pelas arvores ou colhendo frutos no chão, a tarde passou e a noite chegou. Eram aproximadamente 2:00hs da manhã, quando o barulho começou novamente, eu tremia todo de medo, a porta do quarto estava entreaberta, como não havia iluminação elétrica no sitio (o sitio era bem antigo, mesmo), minha mãe deixou uma lamparina no meio do corredor, isso fazia com que eu conseguia ver se alguém passava diante do meu quarto, quando percebi alguém andando em direção ao quarto dos meus pais, achei que fosse minha mãe, pulei da cama corri para o corredor, pois estava com medo e tinha um sofá velho no quarto dos meus pais eu achei que minha mãe deixaria eu dormir lá, já que esta seria nossa ultima noite naquele sitio velho e bizarro, assim que alcancei minha mãe no corredor eu a toquei pelo ombro, e tomei um susto enorme, não era a minha mãe, era uma outra mulher em estado de decomposição, no lugar de seus olhos, percebi apenas manchas de sangue, gritei e sai correndo em direção ao meu quarto, joguei-me em cima da cama e a figura monstruosa estava parada na porta do quarto olhando para mim, não me lembro de ter visto meu irmão, porém ouvi seu grito, chamando meu pai, quando olhei novamente em direção da porta, já não havia mais ninguém, segundos depois entraram meu pai e minha mãe no meu quarto, eu contei o que havia acontecido mas eles não se importaram muito, até o meu irmão dizer que havia visto alguem parado na porta do meu quarto, ele achou que fosse minha mãe, e a chamou, mas quando ela virou ele percebeu que não, ele viu que era uma mulher velha e feia com o rosto pálido que parecia que ela estava morta. Parece que quando meu irmão contou essa história, meus pais perceberam que não era pesadelo que eu tive, pois nunca ouvi casos de pessoas que partilham seus pesadelos. Nós ficamos com aquela casa cerca de 3 anos, até que de tanto eu não ir, meus pais resolveram vender o sitio.
http://www.bocadoinferno.com/romepeige/noticias/mansao/8.jpg

sexta-feira, 21 de março de 2008

A verdadeira história de Katrin Malen


Indonésia 1948

Após uma intensa reforma, o hospital infantil de Santem, iria ser reaberto. Passou por um forte incêndio no ano anterior, cujas causas até hoje são desconhecidas.
Kur Hants um conceituado fotógrafo alemão, entrou sozinho no prédio para registrar as mudanças do local e fazer uma matéria sobre a renovação do prédio após a tragédia.

Caminhou por vários andares, mas ao chegar ao último sentiu algo estranho, estava frio e sentia como se algo o observasse, mesmo com maus pressentimentos continuou seu trabalho.

Ao focar sua câmera para uma das portas que davam acesso à ala psiquiátrica, notou uma mancha na lente da câmera, ao limpá-la percebeu que não havia nada ali.

Ele movimentava seu equipamento, e a sombra parecia imóvel. Kur nunca havia passado por isso, pensou se tratar de alguma brincadeira, continuou a fotografar. Quando estranhos barulhos, que se assemelhavam de uma menina se debatendo contra a porta, começaram a ficar intensos, Kur correu pensando ser alguém em apuros.

Kur abriu a porta, algo violentamente atravessou seu peito, perfurando seu coração. A câmera caiu e por muita sorte não se danificou.


Cidade de Santem 1946

Enila, Ceron e Katrin, formavam uma família feliz, moravam em um humilde sítio, que com o avanço da cidade estava ficando cada vez menor e a situação financeira deles ficava cada vez pior.

Katrin gostava muito de seus pais, era uma menina encantadora de apenas 11 anos. Brincava sempre sozinha com os poucos animais da fazenda.


Enila era uma mulher muito justa e batalhadora, sempre conseguiu manter o equilíbrio na casa, mesmo passando por tantas dificuldades.

Depois de alguns meses a situação começou a se complicar, era época de seca, as plantações estavam morrendo e a única solução encontrada por Ceron foi vender um de seus cavalos.

Era uma tarde nublada Ceron amarrou o animal numa carroça, consigo levou algumas armas e pólvora para tentar vender no mercado da cidade.

Katrin pede para que ele traga uma boneca que ela tanta desejava, pois seu aniversário estava muito próximo. Muito triste e com pena de sua filha ele diz que irá tentar realizar o sonho da menina.
Várias horas se passaram, começou a trovejar, Ceron retornava para sua casa. Conseguiu vender apenas o cavalo, não achou comprador para o restante do material que levava.

Katrin avista seu pai, vindo pela estrada, muito contente e aguardando ansiosa por seu presente, corre e avisa sua mãe.

As duas aguardam na porta da residência, quando um forte raio cai pelas redondezas, o som do trovão foi tão forte que fez com que o cavalo se assustasse. Ceron perdeu controle das rédias, em pânico o animal tenta fugir, mas continuava preso à carroça.

Katrin e sua mãe tentaram correr para ajudar, mas a carroça vira, uma pequena faísca é produzida, acidentalmente a pólvora se espalha, causando assim uma enorme explosão.

Ceron gritava muito, seus pedidos de ajuda podiam ser ouvidos à distância. Mãe e filha nada puderam fazer a não ser assistir a morte dele.

Alguns objetos que estavam na carroça foram arremessados com a explosão, dentre eles estava a boneca que Katrin tanto desejava. Intacta, a menina encontra e abraçada ao seu novo brinquedo fica paralisada e parecia não acreditar que havia perdido seu tão amado pai.


As chamas arderam por mais de uma hora e se alastraram pelo capim seco, muitas pessoas tentaram ajudar. Nada se salvou a não ser a casa onde elas moravam.

Depois de algum tempo, Enila recebeu uma proposta de venda daquele local onde queriam construir um grande hospital. Sem pensar muito aceitou.

Compraram uma casa no centro de Santem e com o restante do dinheiro poderiam viver sossegadas, já que aquele local era muito valioso.

Após a morte de seu pai Katrin passou a ser uma menina triste e ainda mais solitária, pois pouco falava e nunca mais se separou do ultimo presente que recebeu dele.

Apenas um cachorro foi levado para a casa nova. A mudança foi difícil para as duas, Katrin sofreu aos prantos entrou em sua nova moradia.

Desde então seus trajes passaram a ser pretos, se fechou para o mundo. Renegou toda a ajuda que lhe foi oferecida.

Enila preocupava-se e seu único consolo era pensar que tudo aquilo não passava de uma difícil fase.

Um ano depois...
Katrin, nunca saia de casa, isto fez com que sua pele ficasse extremamente clara e pálida.

Todas as noites, Enila escutava Katrin conversar com alguém e ao espiar constatava que ela tinha a boneca como melhor amiga.

Numa noite, algo de estranho aconteceu, Katrin chorava muito e chamava por seu pai. Pensando em se tratar apenas de mais um sonho, Enila corre para ver o que estava acontecendo. Assustou-se ao encontrar a boneca suja de sangue, Katrin continuava a gritar, sua mãe a acalma e depois a questiona sobre a boneca, sem obter nenhuma resposta recolhe o brinquedo de sua filha e vai para fora tentar limpar.

Quando abriu a porta dos fundos, encontrou o cachorro morto, seu peito perfurado e com um vazio no local do coração.

Enila ficou apavorada com a cena, num primeiro momento pensou ter sido obra de algum assaltante ou pessoa mal intencionada.

Katrin acalma-se e vai dormir.

Devido ao susto, Enila nem se importa com a boneca suja, limpa e devolve para sua filha.

A notícia se espalhou e todos pensavam ser algum maníaco rondando a vizinhança.

Desde este dia a vida das duas tornou-se atormentadora, noite após noite, acontecimentos estranhos começaram a ocorrer na humilde casa.

Armários abriam misteriosamente, objetos desapareciam e sons estranhos deixavam o ambiente aterrorizante.

Enila não sabia mais o que fazer, sua única saída foi pedir para que sua irmã e sobrinha viessem ficar por um tempo na casa delas, pois com mais pessoas elas ficariam seguras.

Por dois meses a situação ficou calma.

O ano já era início do ano de 1947, o novo hospital da cidade iria inaugurar, muita expectativa rondava aquele povo, pois grande tecnologia foi utilizada naquele local.

Katrin continuava sendo a mesma menina calada e séria de sempre, nunca havia falado mais do que duas palavras com sua prima Malina, que tinha a mesma idade.


Malina sempre quis brincar com a boneca de Katrin, mas sempre foi rejeitada por ela.

Num domingo, todas vão dormir logo cedo. No meio da noite Enila sente um cheiro de fumaça, se levanta e depara-se com sua cozinha em chamas. Todos os vizinhos acordam e correm para ajudá-la.

Próximo a porta de saída encontram a boneca de Katrin, levemente queimada, mas sem grandes estragos. Enila estranha e decide jogar o brinquedo fora.

Após passar o susto, todos voltam a dormir.

No dia seguinte, Enila encontra Katrin dormindo com a boneca que ela tinha jogado fora.

Enila cala-se e começa a desconfiar de sua filha, pois ela era perturbada e misteriosa.

Em um dia que Katrin estava em outro cômodo da casa, Malina pega a boneca de sua prima e começa a brincar. Katrin retorna e encontra sua prima com a boneca. Revoltada, pela primeira diz uma única frase. "- Você irá se arrepender por isso!"

Malina solta o brinquedo e vai de encontro à sua mãe.

Naquela noite daquele mesmo dia, novos acontecimentos estranhos tiveram início desta vez quem gritava muito era Malina que dormia no mesmo quarto que Katrin.

Enila e sua irmã correm para ver o que estava acontecendo. O choque foi grande ao ver Malina morta e também com um buraco em seu peito. O olhar de Katrin era intenso, ficou parada em pé com a boneca em sua mão direita olhando para o corpo da menina. Suas mãos estavam sujas de sangue assim como a boneca.

Enila não conseguia acreditar que sua filha havia matado sua própria prima. Espanca a menina, que não teve nenhuma reação.

Katrin permaneceu dois meses acorrentada na cama, até que o novo hospital fosse aberto ao público.

A mãe de Malina foi embora e nunca mais deu qualquer notícia.

Enila chorava muito, mas internar Katrin era a única solução. A boneca foi mais uma vez retirada das mãos da menina.

Já internada no hospital, Katrin recusava-se a usar as roupas dos internos e continuava com seus trajes pretos.

Mais um mês se passou. Katrin estava piorando a cada dia, queria de qualquer forma sua boneca de volta. Os médicos acharam melhor que ela tivesse seu desejo realizado.

Enila assim o fez, no dia da visita quis entregar pessoalmente e ficar a sós com ela.

Depois de uma hora, os médicos acharam estranho o silêncio e a demora, abriram a porta da sala: Katrin havia matado sua própria mãe e com as próprias unhas arrancou seu coração e comia como se fosse um saboroso doce.

Os médicos ficaram abismados com o que viram. Katrin foi novamente amarrada e sedada.

A notícia se espalhou, todos na cidade temiam a menina e principalmente sua boneca, pois muitos acreditavam ser um objeto amaldiçoado.

Mais dois meses se passou, a aparência de Katrin era horrível, com muitas olheiras, cabelos negros e compridos.

Os médicos e enfermeiras a temiam, eram poucos os que chegavam perto dela.

Toda a equipe achou por bem retirar novamente a boneca de suas mãos. Neste dia a situação se complicou. Katrin dava gritos, e negava-se a entregar seu brinquedo.

Mesmo lutando, a boneca foi levada para o incinerador. No exato momento em que foi jogada no fogo o prédio do hospital também começa a arder em chamas.

Em segundos o fogo se alastrou, a ala das crianças foi atingida, ninguém conseguiu fazer nada. Centenas de pessoas morreram naquele dia.

Katrin também foi carbonizada, poucos se salvaram.

Mesmo com a grande tragédia, muitos se alegraram ao saber que Katrin havia morrido, pois assim davam por encerrada as ações macabras daquela menina.

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Um amigo de Kur, estranha a demora de seu amigo, ao procurar por todos os andares do hospital, encontra sua câmera caída e logo em seguida seu corpo, com uma grande perfuração no peito.
As fotos de Kur são reveladas, mas o temor foi enorme ao constatarem a presença de uma menina vestida de preto na foto. Muitos estudiosos se interessaram pelo assunto e acabaram loucos e internados em clínicas e hospitais onde juram ver a mesma menina da foto.

Os moradores de Santem, afirmam que o espírito de Katrin ainda vive. A ala onde ela foi internada acabou sendo desativada.


A lenda de Katrin espalhou-se pelo mundo, sua foto foi julgada como montagem e a verdadeira história desapareceu com o passar dos anos.

O único mistério não revelado e nunca descoberto, foi o poder que sua boneca exercia, mas ela nunca passou de um simples brinquedo. Katrin era má e a morte de seu pai fez com que nela brotasse poderes psíquicos que eram capazes de alterar o curso natural da vida.

Seu espírito permanece imortalizado em sua única foto, Katrin ainda vive na mente das pessoas que a observam por muito tempo.

domingo, 16 de março de 2008

Vivendo depois de morto

Ele se chamava Selvin, veio dos EUA para o Brasil há alguns anos atrás, estudar alguns possíveis casos de paranormalismo que estavam acontecendo no interior de Santa Catarina.
Mudou-se para um hotel, onde ficou hospedado por uns dois meses fazendo uma pesquisa.
Corriam boatos pela cidade que havia sido descoberto uma casa no meio de uma mata onde tinha ocorrido um assassinato em série no ano de 1925.
Curioso demais decidiu que no dia seguinte bem cedo iria até a cabana misteriosa.

Cinco da manhã.
O sino da pequena igreja toca, acorda e se veste com roupas resistentes. Sai rapidamente, antes que outras pessoas percebam. Ainda estava meio escuro, mas até chegar à mata o sol já teria nascido.

Um conhecido havia explicado como chegar na casa. Naquele momento se interessava mais em tirar fotos para divulgá-las posteriormente.
Entrou na mata e foi caminhando em direção ao sol. Ruídos estranhos pareciam o acompanhar, nem ligou pois poderiam ser pássaros ou lagartos.
Depois de uma hora de caminha encontrou a pequena cabana, meio que com medo decidiu entrar e fotografar o mais rápido possível..

Dentro da casa repara que tudo está muito velho e sujo, na sala encontra uma foto de um homem com um olhar vibrande que parecia lhe observar.


Começou a tirar as fotos, primeiro do lado de fora depois tirou do quadro e dos outros cômodos da casa, até aí tudo normal.

A máquina de Selvin era digital, então antes de ir resolveu dar uma conferida nas fotos.

Começou a olhar e tudo estava correto, mas percebeu algo estranho: o quadro não havia saído na foto, tudo estava lá: a parede a moldura a sujeira menos a foto do homem.
Olha para a parede e a foto estava lá, pensou que poderia ter ocorrido um erro e novamente fotografou. Para seu espanto o homem não aparecia na imagem.
Assustado decidiu ir para o hotel. Estava quase saindo quando escutou uma voz bem baixinha cantando, olhou para o quadro e o misterioso homem parecia sorrir ele. Ficou gelado na mesma hora e suas pernas amoleceram.

Mesmo assim resolveu chegar bem perto para passar a mão no quadro, e quando tocou sentiu uma mão em seu ombro, rapidamente se virou e encontrou o homem do quadro com uma enxada em suas mãos, começou a gritar por socorro mas o homem empurrou Selvin para um canto da casa, levantou sua arma e começou a cantar a mesma música que Selvin ouviu quando estava para sair da casa.

O homem olhou profundamente em seus olhos e disse dando risadas: "Agora é a sua vez!!!!"
Depois disso Selvin não viu mais nada.

A única coisa que ele vê hoje é a visão da porta da casa e a lembrança do homem todo ensangüentado sumindo no meio da mata com uma enchada apoiada nos ombros.

Selvin ficou preso no mesmo quadro onde o homem estava, e o único meio de poder sair de lá vai ser quando outra pessoa tocar a foto, assim ele poderá matá-la e aprisioná-la naquele maldito quadro.
Desta forma Selvin terá pelo menos a chance de vagar pela Terra como aquele que viveu após a Morte.

sábado, 15 de março de 2008

O Chamado 2

● Sinopse: Seis meses após os bizarros acontecimentos do primeiro filme, Rachel e Aidan estão morando em uma pequena comunidade litorânea em Oregon, tentando fugir das aterrorizantes memórias. Após um terrível assassinato ter como única pista uma fita de vídeo sem nenhuma identificação, Rachel desconfia que Samara ainda esteja atrás de sua família e todo o ciclo de horror começa a se repetir em suas vidas.

Elenco :

- Ator/Atriz Personagem

- Naomi Watts clique para ver o perfil Rachel Keller

- David Dorfman Aidan Keller

- Daveigh Chase Samara

- Sissy Spacek clique para ver o perfil Evelyn

- Simon Baker Max Rourke

- Elizabeth Perkins Dra. Emma Temple

- Emily VanCamp Emily

- Ryan Merriman Jake

O Chamado

Sinopse: Rachel Keller (Naomi Watts) é uma repórter que decide investigar a misteriosa morte de sua sobrinha. Ela assiste a uma fita amaldiçoada, que possivelmente teria uma ligação não só com esse caso, mas com diversas outras mortes repentinas. Ela recebe então o chamado, que a avisa de seu prazo de sete dias para reverter a maldição e, assim, impedir que a morte bata à sua porta.

Elenco :

- Ator/Atriz Personagem

- Naomi Watts clique para ver o perfil Rachel Keller

- Daveigh Chase Samara Morgan

- Rachael Bella Rebecca 'Becca' Kotler

- Amber Tamblyn Katie Embry

- Lindsay Frost Ruth Embry

- Jane Alexander Dr. Grasnik

- David Dorfman Aidan Keller

- Martin Henderson Noah Clay

- Brian Cox clique para ver o perfil Richard Morgan

- Shannon Cochran Anna Morgan

Doces Sonhos

Nove e quinze de uma manhã ensolarada de terça feira, Jaqueline aguarda sentada em uma das poltronas da recepção do consultório médico do Dr. Tavares.
Suas noites estavam difíceis, pois a insônia predominava há semanas, seu belo rosto jovem de apenas vinte e cinco anos parecia cansado e doente. Provavelmente pela falta de descanso, ela vinha tendo algumas alucinações com vultos e imagens estranhas.
Aguardou por dez minutos, até que a paciente anterior abre a porta e sai da sala do médico.
Já muito inquieta e com sinais de irritação ela é chamada para a consulta.
Era a primeira vez que ela se tratava com o Dr. Tavares, aparentemente era um homem calmo e parecia gostar de sua profissão, o que causava estranheza era uma cruz invertida pendurada atrás da porta. Era muito pequena, mas como boa observadora, notara o objeto.
Disse para Jaqueline, que estes eram sintomas de um princípio de depressão, espantada ela pede um remédio, o médico diz para ela se dirigir para uma outra sala onde a enfermeira iria aplicar uma injeção que faria com que ela dormisse por um bom tempo até que retomasse suas forças.
Após ser medicada ela volta para o consultório, agradece o médico, e sente um certo incômodo, principalmente um pouco de dor em seu peito esquerdo onde possuía uma marca de nascença.

A injeção começa a fazer efeito por volta das duas horas da tarde, Jaqueline sente muito sono e segue para seu quarto onde poderia finalmente repousar.

Seu sono era profundo, mas alguns de seus sentidos permaneciam inalterados. Com o passar das horas, pesadelos começavam a se formar junto com alucinações demoníacas que faziam com que Jaqueline se mexesse muito na cama.

Na manhã seguinte Jaqueline acorda com uma forte dor de cabeça e sua marca de nascença doía. Nem se preocupou muito, pois pensava ser efeito do remédio.
Apesar de ter dormido por muito tempo ainda sentia-se cansada e com medo de algo que ela nem sabia ao certo do que se tratava.

Quase à noite, por volta das seis e meia da tarde, Jaqueline novamente sente sono e feliz por pensar estar curada segue para um bom banho, morava sozinha em uma bela casa muito próxima ao centro da cidade, o telefone toca, sai com uma toalha branca enrolada em seu corpo. Ao atender, nota que a voz era familiar, mas repentinamente o telefone ficou mudo.

Jaqueline acorda deitada na cama e enrolada em uma toalha amarela.

Sua memória estava falhando, chovia muito, ela estranha, pois antes de atender ao telefone estava uma bela tarde quente. Nem nota o fato da cor da toalha ser diferente.

Anda até a sala onde ao olhar para o relógio toma um susto ao ver que marcava cinco e trinta e quatro da tarde, muito confusa liga a televisão e assusta-se com o fato de já ter se passado um dia.
Preocupada e pensando ter desmaiado, marca uma nova consulta com o médico.

Nesta noite, a insônia voltara e Jaqueline nota que sua marca aumentara de tamanho.
Rápidas alucinações de pessoas pedindo ajuda vêem à sua cabeça.

Na manhã seguinte, já no consultório explica para o Dr. Tavares o que aconteceu com ela nos últimos dois dias. Ele diz que era perfeitamente normal, já que ela tomou um medicamento muito forte. Sobre os pesadelos e alucinações, dizia ele que eram apenas mais algumas reações.
Jaqueline com receio não comentou sobre as dores e o aumento de sua cicatriz.
Novamente a cruz invertida a incomoda muito.

Quando assinava sua ficha na recepção, sentiu-se mal e a lembrança de seu falecido pai vem a cabeça. A recepcionista preocupa-se, mas Jaqueline nega qualquer ajuda.

Jaqueline, sem dar muita importância para isso, entra em seu carro e vai até um supermercado fazer algumas compras.

Anda calmamente, realizando suas compras, por ser muito cedo o movimento era pequeno e ela tinha a impressão de ver vultos correndo entre as prateleiras. Sentia que alguém a vigiava e perseguia.

Compra tudo o que precisa e novamente volta para sua casa.

O sono retorna e Jaqueline deita-se para tentar dormir mais um pouco.

Morava sozinha, pois seus pais e dois irmãos haviam morrido em um acidente de carro quando voltavam da praia, felizmente Jaqueline trabalhava naquele dia e não pode acompanhá-los.
Dois anos já passaram, mas a lembrança deles ainda era viva em sua memória, Jaqueline acreditava em espíritos e em muitas noites sonhava que eles ainda estavam ao seu lado.

Nessa noite em especial, Jaqueline sonhara que estava nua em uma rua muito escura e sua mãe aparecia apontando para o ferimento em seu seio e logo após ela desaparecia e uma imagem que se assemelhava a de um demônio aparecia em seu lugar.

A família de Jaqueline era atéia e em algumas ocasiões seu pai procurou nas forças malignas a solução de seus problemas.

Jaqueline continuava a ter pesadelos, e sempre vinham acompanhados de imagens de demônios, em certo momento em seu sonho sentiu um forte sangramento proveniente de sua ferida no peito.

Assustada corria em direção a uma fogueira que não a queimava. Ao entrar em meio às chamas sente a presença do Dr. Tavares, no exato momento em que iria olhar de perto para confirmar sua suspeita, ela acorda.

O medo era real, ao abrir seus olhos depara-se com o médico na sua frente, suas mãos estavam amarradas na cama. Dr. Tavares realizava um ritual de magia negra.
Jaqueline gritava muito, mas infelizmente nenhum de seus vizinhos conseguiu escutar seus pedidos de ajuda.
Jaqueline chorava demasiadamente, pensava que seria estuprada ou roubada, mas o médico tinha outros planos para ela.

O dia amanhece, e Jaqueline continuava amarrada, Tavares dormiu no mesmo quarto e com muito cinismo explicou que conseguiu roubar de sua bolsa uma cópia da chave de sua casa.

Tavares rasga a roupa de Jaqueline, e dá início ao ritual do sacrifício, que duraria muitas horas ou até mesmo dias.

Um pentagrama é desenhado com um canivete em sua barriga, os gritos de dor e desespero foram abafados com uma amordaça.

O sangue escorria lentamente até o lençol, sua pele estava rasgada e queimava muito, pois pingos de vela foram jogados em cima dos cortes.

A cicatriz de Jaqueline parecia ganhar mais forma e tamanho, transformando-se em uma cruz invertida, símbolo do satanismo.

Tavares realizava algumas orações em uma linguagem estranha, Jaqueline sente algo estranho, sua visão lentamente escurece e uma forma demoníaca surge em meio à escuridão. Essa força das trevas parecia conduzir seu espírito a um lugar repleto de fogo.
Repentinamente Jaqueline volta a si, novamente sentido dores insuportáveis vindas da mutilação de um de seus dedos do pé.

Desejava a morte acima de qualquer coisa, pois aquilo era uma situação inimaginável.

Dois dias se passaram.

Jaqueline foi levada para um matagal, agonizando e sem forças ainda resistia às mutilações, quase todo seu corpo já possuía cortes e queimaduras, por pouco não sofreu uma grave hemorragia.

Muito fraca e sem voz por tentar gritar ainda insiste em perguntar o motivo daquilo. Tavares olha para Jaqueline e leva até seus lábios o sangue que escorria de seu abdômen. Sabendo que ela estava em seus últimos dias decide revelar a verdade:

Tavares e Mário, pai de Jaqueline, estudaram juntos na faculdade e descobriram o poder da magia negra. Renunciando a Deus, partiram para o lado do Demônio e conseguiram inúmeras conquistas.

O pai de Jaqueline prometeu sua filha mais velha às trevas se ele conseguisse um status social e reconhecimento da classe médica.
Numa semana após seu nascimento a menina foi marcada com a cruz invertida, em algum dia seria serva ao diabo que viria buscá-la.
Tavares também pediu dinheiro e sucesso e em troca, prometeu acabar com a família de Jaqueline, onde suas almas seriam transportadas para o inferno.
No dia antes do acidente, Tavares mexeu no motor do carro da família, provocando o acidente e morte de todos.
Jaqueline sobreviveu por vontade de Satã, pois para ela existiriam outros planos.


Jaqueline estava em seus últimos momentos, Tavares retirou a amordaça e em seu último suspiro olhou para o médico e mandou-o ir para o inferno.

Tavares riu e cravou uma faca no coração da moça, que nem teve como reagir. Morreu instantaneamente.

O médico teve uma surpresa quando reparou que os ferimentos do corpo de Jaqueline começaram a se regenerar. Lentamente ela retorna à vida, só que desta vez possuída por algo muito poderoso.
Com uma força descomunal arrebenta as cordas que a prendiam e agarra Tavares pelo pescoço. Uma voz grossa e medonha diz que chegou a hora dele pagar a dívida e seu lugar já estava reservado.
Tenta lutar, mas inutilmente consegue alguma coisa. Ele é enforcado.

Jaqueline foi enviada das trevas, para cobrar as dívidas de seu supremo, atrás de uma pessoa simples e aparentemente calma existia a mais confiável filha do demônio.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Tabua Ouija


No filme O Exorcista, uma garota é possuída após brincar com uma tábua Ouija, um quadro de plástico ou de madeira, com as letras do alfabeto e números e algumas respostas básicas, como sim ou não. Ao se perguntar coisas à tábua, espíritos fazem mover um ponteiro ou um copo e
apontam as respostas.
Nos anos 60, muitas pessoas tornaram-se obcecadas pelas tábuas Ouija, a ponto de fazer suas vendas crescerem mais do que os mais famosos jogos do momento.
Foram desenvolvidas originalmente nos Estados Unidos por William e Isaac Fuld por volta de 1900, adaptada de uma versão européia de 1850.
A tábua Ouija é um instrumento paranormal e deve ser encarada com o devido respeito, sendo talvez o mais controverso método de comunicação com os espíritos, principalmente porque pode ser usada por qualquer um sem qualquer preparo ou cuidado especial. Assim, seu uso não é recomendado, pois pode provocar fenômenos mediúnicos sem a presença de um médium experiente.
Um outro fator que desabona o uso de tábuas Ouija é que as mesmas podem colocar um usuário despreparado em contato direto com espíritos de baixo padrão moral, pois são estes que se comprazem em atender aos chamados dos desavisados e descrentes.
Normalmente estes, no início, fornecem informações corretas que podem ser confirmadas. Uma vez estabelecido um elo de confiança, passam a zombar do usuário da tábua, dizendo coisas sobre o futuro que podem comprometer sua tranquilidade.
O uso da tábua Ouija deve ser feito por no mínimo duas pessoas, reunidas numa mesa onde todos possam estar próximos. Os usuários devem então colocar seu dedo levemente sobre o ponteiro e convidar um espírito para tomar parte na sessão.
A partir daí deve-se fazer as perguntas ao espírito de uma maneira repetida e vagarosa. Se algum espírito atender o chamado, o ponteiro se moverá vagarosamente letra por letra, até formar as palavras e a resposta.
Muitos espíritas, paranormais e caçadores de fantasmas crêem que o ponteiro se move pela força dos presentes combinadas com a do espírito que se apresenta, quer seja ele bom ou mau.
Através dos anos, a tábua Ouija foi sendo associada a um instrumento do mau, especialmente por pais e grupos religiosos que afirmam que os jovens ficaram "possuídos" após seu uso. Aparentemente, espíritos mal-intencionados que se fazem passar por bons espíritos vem causando a possessão de crianças e danos emocionais em adultos (até mesmo o suicídio) que usam a tábua Ouija.
Muitos casos existem onde as pessoas acabam por ficar obcecadas pelo uso da tábua, tornando-se dependentes dela para qualquer decisão que venham a tomar.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Vudu


Desde os tempos antigos a magia negra é utilizada por pessoas que desejam realizar o mal para seus inimigos. Bonecos, objetos pessoais, partes do cabelo são recolhidos para o ritual.
Na escola de Mirela, de apenas 16 anos, a professora de história pediu para que seus alunos fizessem um trabalho sobre antigos rituais. Vários temas foram passados e o preferido dela foi o Vudu. Já ouviu falar disto, mas nunca se interessou em pesquisar mais afundo. Junto com mais três amigos: Peter, Juliana e Andréia foram para a biblioteca juntar material para o trabalho.
A pesquisa foi frustrante já que nada de muito interessante foi encontrado, com isso decidiram ir para a casa de Juliana para procurar algo mais interessante na internet.
Foi tudo muito rápido, logo nas primeiras páginas de busca encontraram um site que parecia especificar bem o que eles queriam. Reuniram um bom número de informações, mas ainda queriam algumas imagens especiais.
Com um pouco mais de esforço acharam um site diferente e que chegava a dar medo em algumas pessoas.
Para entrar era necessário a inclusão de um cadastro no qual vários dados pessoais eram pedidos.
Peter quis demonstrar coragem e fez seu cadastro, em poucos instantes recebeu a confirmação no seu e-mail com seguinte mensagem:
"Bem vindo ao Vudu, novos caminhos serão descobertos a partir deste site. Você vai se impressionar com o que verá em nossas páginas.
Sua senha é o nome daquele que você ama ao contrário"
A interpretação desta mensagem poderia ser feito de diversas maneiras, Peter ficou pensativo e logo colocou o nome de uma menina de sua sala, escrito ao contrário. No site a senha foi inválida e de pois de dezenas de tentativas ele chegou em seu próprio nome que escrito ao contrário seria RETEP, tudo aquilo parecia uma brincadeira interessante e diferente.
Analisando o conteúdo do site acharam todas as dicas interessantes, e isto acabou despertando a imaginação deles.
O vudu poderia ser interessante para conseguir as coisas de maneira fácil e rápida. Mirela foi a primeira a se empolgar e logo estava querendo ¿brincar¿ com uma colega de sala de quem ela não gostava.
Peter, Andréia e Juliana não gostaram muito da idéia, mas por curiosidade aceitaram fazer o desafio.
No dia seguinte conseguiram pegar alguns objetos pessoais da menina e correram para a casa ligar o computador e novamente com o login e senha de Peter, conseguiram entrar no site, ali teriam instruções de como realizar o ritual.
Era algo novo e divertido. Seguiram passo a passo: Fizeram um boneco com argila e nele amarraram os objetos da menina. Depois de uma estranha oração, fizeram com o boneco o que eles desejariam que acontecesse com a menina.
No começo fizeram coisas simples, era bem divertido, no final de tudo Mirela brincou, duvidando do poder da magia, disse que iria arrancar a cabeça da boneca para ver se tudo aquilo era mesmo verdade.
Depois de tudo Peter voltou a checar seu e-mail e viu uma nova mensagem que estava escrito: "Vocês estão dentro do jogo, preparem-se para as novas etapas".
Aquilo parecia um spam, como de costume não deram importância.
No dia seguinte, na escola, não se falava em outro assunto a não ser a morte de Amanda, a menina que aquele grupo de amigos não gostava.
Ao saberem da notícia, Peter, Mirela, Andréia e Juliana ficaram impressionados e ao mesmo tempo preocupados, pois pensavam que seria culpa deles. A situação ficou ainda pior quando tomaram conhecimento do motivo de sua morte. Havia sido atropelada na tarde anterior e que seu corpo estava dilacerado, principalmente a cabeça que despregou do restante do corpo.
Os quatro amigos estavam apavorados, sentiam-se culpados pelo ocorrido.
Na escola, todos ficaram aterrorizados com os acontecimentos. Por estar difícil conseguir concentração, o diretor decretou luto e dispensou seu alunos.
Peter sugeriu que eles se reunissem de novo.
Novamente no site, Peter digitou sua senha, que por diversas vezes acusou como inválida. Checando seu e-mail leu novamente a mensagem sobre a senha, mas desta vez, foi interpretada de modo diferente. Pois ¿Amar ao contrário¿ significa odiar, e ao que tudo indicava a senha para a entrada no site teria mudado, e o nome seria então Amanda.
Todos estranharam este fato, e gelaram ao visualizar a página novamente.
As fotos do acidente de Amanda estavam on-line, as cenas foram tão fortes que logo Mirela e Juliana começaram a passar mal.
No rodapé da página, mais uma mensagem estava sendo exibida: ¿O Vudu agradece a atenção e o sucesso do ritual de vocês. Uma nova tarefa será passada em breve¿.
Peter tentava cancelar seu cadastro, mas a página dava erros constantemente. Todos ficaram intrigados e cada um decidiu ir para sua casa, marcaram um novo encontro na noite do dia seguinte.
Desta vez a situação ficou mais graves, pois as instruções do site diziam que cada um deveria fazer um boneco de si próprio. O medo foi maior que a coragem de deixar a brincadeira.
Os garotos estavam preparados para o ritual de vudu, reunidos em circulo e sentados no chão. O celular de Peter toca, ao atender uma voz estranha diz que a brincadeira iria começar e que receberia em seu e-mail várias instruções para concluir o processo.
Peter recebeu o primeiro e-mail, nele dizia que Juliana deveria apertar a perna de seu boneco. A menina obedeceu, e ao fazer isto sentiu uma enorme dor em sua perna.
Logo após isto, um novo e-mail chegou e desta vez pedia para que eles trocassem de boneco.
Novos e-mails foram chegando e a brincadeira continuava igual até o momento em que novas instruções diziam que Mirela deveria furar um dos braços do boneco que correspondia à Peter.
Mirela realizou o pedido, com uma agulha fez um orifício no braço direito do boneco. Instantaneamente Peter começou a sentir forte dores. Um machucado começou a se formar sobre a sua pele.
O garoto entrou em pânico ao ver o que acontecia com ele, Mirela chorava muito mas algo fazia com ela não parasse Peter começava a sangrar muito, os amigos ficaram desesperados, e misteriosamente ninguém conseguia se mexer. Os braços e pernas estavam imóveis.
A situação ficou desesperadora, o Vudu era pior do que eles poderiam imaginar. O que era para ser um simples trabalho de escola, tornou-se uma experiência mortal.
Pouco a pouco eles foram se mutilando. Nada e ninguém fazia com eles parassem.
O site de onde eles foram induzidos ao ritual, não podia ser acessado novamente. Sempre aparecia como inexistente.
Na roda, muito sangue permanecia no chão, um cenário pavoroso estava criado naquele ambiente.
Mirela, teve parte de seu rosto desfigurado, Peter perdeu seu braço, Juliana não poderia andar mais e Andréia ficou cega e sem movimentos na mão esquerda.
Um ano se passou os quatro amigos nunca mais se falaram. Cada um seguiu seu caminho.
Apenas um fato se tornou intrigante, a professora deles estimulava seus alunos aos trabalhos sobre vudu.
Tempos depois aquele mesmo site retornou, e várias pessoas diziam que ele pertencia à uma mulher muito inteligente que se dedicava a ensinar crianças.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Espíritos Malígnos


Aconteceu há algum tempo atrás em uma cidade do interior de Minas Gerais.
Helena cansada de orar e pedir resolveu procurar um centro e umbanda onde acreditava encontrar uma cura para seu útero e finalmente poder ter um filho.
Começou a freqüentar. No início foi tudo bem, ia à todas sessões e se relacionava muito bem com as pessoas de lá.
Em um dia após algumas rezas espirituais, Helena conversa com uma mãe de santo e na conversa revela que o maior desejo de sua vida é ter um bebê, e que através da umbanda prentede realizá-lo. Valmira, a mãe de santo, chama Helena em uma salinha e fala para ela sobre um pequeno lugar que fazia com que os "milagres" se realizassem.
Helena se anima e vai ao lugar milagroso sem que seu marido saiba.
Ela pega o endereço que Valmira passou e chega em um beco aparentemente abandonado, sai do seu carro e bate em uma pequena porta, logo um homem de meia idade a atende e convida para entrar, Helena diz que veio mandada por Valmira. O homem diz que já esperava por ela e pede para que se acomode no fundo da sala em que todos estavam reunidos.
Helena se assusta com o que vê nas paredes, muitas fotos de demônios e outros seres deformados, na sala umas seis pessoas permaneciam quietas e imóveis.
O culto começa, todos se levantam e reverenciam um homem vestido todo de preto e com um rosto medonho. Helena sente-se incomodada com todo aquele cenário e começa a se aproximar da porta para sair dali. Quando estava para abrir a porta o "mestre" como era chamado, a chama para ficar sentada e quieta durante o culto. Helena com medo obedece.
Em determinado ponto do ritual, entra uma moça bem magra e pálida com a foto do demônio em suas mãos, nessa hora Helena fica apavorada e tenta ir embora, mas o "mestre" a segura com força e faz ela ajoelhar diante da foto como os outros seguidores.


A foto passa de pessoa em pessoa, e cada um deve fazer um pedido em voz alta para a imagem. Cada um pede aquilo que lhe é conveniente. Quando chega a vez de Helena, ela pede para ficar grávida. Após os pedidos todos voltam a se sentar.
O final do culto se aproxima e o "mestre" vem com uma faca fazendo pequenos cortes nos pulsos das pessoas. Helena começa a chorar mas estava presa naquele lugar. Dois homens a seguram e o corte em seu pulso é feito.
O "mestre" fala: "- Por mais um dia vocês selaram a dívida com o Superior". E se retira da sala. Todos vão embora em silêncio.
Helena entra em seu carro e vai o mais rápido possível para sua casa, mas o pior de tudo foi que ela se calou sobre essa experiência.

Quatro meses se passam...
Helena já havia se recuperado do susto daquele dia, e também havia deixado de ir ao centro de umbanda.
Vivia feliz ao lado de seu marido.
Em uma tarde de sábado quando estava fazendo compras, se sente enjoada e desmaia. Seu marido estava junto e a levou rapidamente para o hospital onde fez muitos exames e permaneceu em repouso até o início da noite.
O médico vem com os resultados e dá a notícia que Helena estava grávida. Ela e seu marido não se agüentavam de tanta felicidade.

Na semana seguinte, sozinha em casa Helena estava pensativa pois o pedido feito no culto havia se realizado. Ela pensa mais um pouco e decide voltar naquele lugar para agradecer o milagre.
Seu marido trabalhava à noite e isto facilitava com que ela não fosse descoberta.
Entra novamente na sala de orações e um dos homens disse que a presença dela já era esperada, pois quem um dia faz seus pedidos acaba retornando para agradecê-los.
Assim aconteceu por meses, dia após dia Helena retornava e fazia o pacto de sangue com as outras pessoas.

No culto, em um dia que Helena não havia ido, houve uma reunião em que todos estavam em acordo com uma decisão: "O ritual do sacrifício seria realizado".

O bebê de Helena já estava no sexto mês de gestação e ela continuava freqüentando os rituais diariamente e parecia estar super feliz com tudo o que já havia conseguido.

Numa sexta feira de noite estrelada em um dia 11, Helena mais uma vez conclui sua rotina.
Para seu marido ela falava que ia em um grupo de oração rezar por seu filho.
Ela entra na sala de rituais mas desta vez algo estranho estava acontecendo: todos a olhavam diferente. O ritual começa e bem na hora em que a foto do demônio aparece para ser cultuada e adorada, seu celular toca e ela recebe a notícia que seu marido acabara de ser assassinado quando ia para seu trabalho. Helena grita muito e tenta abrir a porta que estava trancada.
Dois homens vão em sua direção e ela pede ajuda para sair, mas eles a pegam pelo braço a levam para uma outra sala onde ela nunca havia entrado. Eles tiram toda a roupa dela e a deitam amarrada em uma mesa de pedra muito fria.
Helena tenta gritar mas está amordaçada, chora muito e pede por clemência.
De nada adianta, em uma língua estranha o "mestre" começa a rezar de frente para um crânio com velas do seu lado.
Helena nua, fica apavorada quando vê que o mestre olha para seus orgão genitais, pensa que será estuprada.
O mestre pede para que seus ajudantes segurem com muita força suas pernas abertas e pede para tomarem cuidado com a barriga que possuia o bebê.
O homem enfia a mão nos órgãos de Helena, onde muito sangue escorre pela mesa, aprofunda-se até o útero onde que com muita força agarra o bebê e começa a puxá-lo para fora, Helena desmaia de tanta dor mas os homens não param e puxam seu filho para fora todo ensangüentado e ainda com um resto de vida.
Para matar a criança eles a jogam contra a parede por duas vezes. Com o feto em mãos eles voltam a rezar e colocam o corpo em frente ao crânio e dizem que o Sacrifício está completo.

Helena permanece amarrada, desmaiada e cheia de sangue por toda a noite.

Perto da hora do almoço do dia seguinte ela acorda já solta e limpa. Ela pede por socorro ao ver que seu filho havia sido retirado, mas ninguém aparece. Helena corre para fora pega seu carro que ainda estava no mesmo lugar e foge para casa.

No caminho lembra-se do telefonema que recebeu sobre a morte de seu marido. Ela não agüenta a pressão arruma suas malas e decide fugir para bem longe de sua cidade.

Passam-se alguns anos, Helena aparentemente havia se recuperado, pois foi acusada e condenada pela morte de seu marido. Ficou um ano presa por assassinato duplo de seu marido e filho o qual também foi acusada. Tentou se explicar dizendo que perdeu o bebê em um ritual mas nenhuma prova foi encontrada no local, todos haviam desaparecidos.

Helena, casou-se novamente. E hoje ainda com alguma maldição em seu corpo chora a perda de seu terceiro filho...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O Velho do Escritório

Minha amiga Del, me contou que sua irmã disse que viu um velho na janela do escritório dela, passou-se 2 segundos e ele não tava mais ali. Ela contou pros que trabalham lá com ela, como era o velho e todo mundo acha que é um tal de Seu Arno que morreu, e ele trabalhava na sala dela.

Meia Noite

São Paulo - 12 de abril de 1911

11:00 PM

Tenório planeja a o assassinato de sua esposa, por tê-lo traído com o dono única loja de consertos dos raros aparelhos elétricos da época.

Heloísa que estava grávida e prestes a dar a luz, recolheu-se no seu quarto para dormir.
Tenório pegou um rádio que havia sido um presente do amante de sua esposa e para se vingar a mataria com o objeto.

Entrou lentamente no quarto, aproximou-se da cama ergueu o aparelho que estava em suas mão e atingiu a cabeça de Heloísa violentamente fazendo com que ela ainda atordoada saísse da cama implorando por ajuda.
Tenório a espancava cada vez mais.

O amante de Heloísa era vizinho e escutando os gritos correu para ajudar sua amada.

Arrombou a porta de entrada e seguiu para o quarto. Tenório escutou o barulho e preparou-se com uma faca e assim que Rogério, o amante, entrou no quarto foi surpreendido com golpes.

O relógio marca meia noite.
Heloísa e Rogério foram mortos por Tenório.

Tenório pega sua faca e o rádio com que agrediu sua esposa e foge.

O rádio foi jogado em um terreno baldio e com a faca ele se matou num parque no centro da cidade.




Dias após, um mendigo encontra o rádio jogado e com apenas alguns arranhões e leva para vender na loja do falecido Rogério, que agora estava sendo comandada por seu filho.


São Paulo - 20 de março de 2005

Tiago um garoto de 16 anos, tinha problemas com pesadelos e há várias noites sonhou com um rádio antigo. Desde então despertou o desejo de possuir algo igual aquele estranho objeto.
A mãe dele achou que tudo era loucura, já que um médico dizia que aqueles sonhos apenas eram frutos de sua obsessão por jogos de computador.

Tiago insistiu até que em um dia foi até uma loja de antiguidades e comprou um rádio cujo o vendedor havia dito que era de 1911 e pertencia à um antigo técnico que vivia na região.

O rádio foi levado para a casa de Tiago.

28 de março de 2005

Desde quando adquiriu o aparelho os pesadelos se foram e ele já havia achado uma utilidade para ele.
Inteligentemente ele consegui conectar o rádio ao seu computador através de inúmeras conexões.

Com o passar dos dias Tiago foi ficando estranho e parecia estar vivendo em uma outra realidade, já havia deixado de gostar de jogos e interessava-se apenas por internet.
Sua mãe não notava nada mais errado, imaginava que fosse apenas algum outro "vício" de seu filho.

Sem que sua mãe soubesse, Tiago entrava na internet todas as noites e sempre buscava por assuntos relacionados à mortes do passado.
Misteriosamente ao passar da meia noite, ele não tinha mais qualquer coisa a fazer e ia para sua cama dormir.

Vários dias se passaram e Tiago se interessava por assuntos relacionados aos seus antepassados. A mãe dele já estava achando estranho demais essas atitudes dele.

Numa noite que não estava com muito sono Tiago, sentiu um enorme desejo de ver algo sendo morto.
Seguiu para a cozinha armou-se com uma pequena fava e foi para o quintal, onde carinhosamente chamou por seu cachorro e deu-lhe inúmeros golpes no pescoço.
O pobre animal agonizava e a mãe de Tiago assustada correu para fora e encontrou seu filho lambendo o sangue do animal.

Rosa, a mãe de Tiago, entrou em estado de choque ao se deparar com aquela cena horrível, gritou tanto até que alguns visinhos pudessem escutar e corressem para dentro de sua casa.
Tiago permanecia calmo e ainda paralisado num canto com o sangue do cachorro em seu corpo.

Dias se passaram, Tiago tinha sido levado ao hospital psiquiátrico onde o médico recomendou que o garoto não saísse de casa por alguns meses até que ele pudesse estar recuperado do trauma que teve após matar o cachorro.

Com pena de seu filho, Rosa permitiu que ele entrasse na internet durante o dia.

Tiago sentia-se muito solitário e divertia-se todas as noites conversando no MSN com uma pessoa com o apelido de Isa.

Tiago e Isa começaram a se falar logo após ao incidente da morte do cachorro.

3 de abril de 2005
Rosa já deixava Tiago sair de casa para ir para lugares próximos à sua casa.

Tiago sempre ia à uma loja de eletrônicos comprar peças para seu rádio que ainda não captava nenhum sinal.

Rosa nem se preocupava mais com seu filho e os dois levavam uma vida normal como antes.

Demorou mas Tiago conseguiu comprar a última peça para seu antigo rádio e justamente nesta noite ele voltou a falar com Isa no MSN.

Por volta das 10 da noite o rádio ligou sozinho e começou a captar sons estranhos parecidos com pedidos de ajuda. Rosa entrou no quarto do filho e fez com que ele desligasse o aparelho.

O computador após esse dia começou a ter problemas, principalmente quando Tiago conversava com Isa.

8 de abril de 2005
Tiago já não desgrudava do computador para nada.
Rosa em um dia que seu filho estava na escola resolveu investigar o que seu filho fazia constantemente na internet.

Pesquisou os endereços e foi tendo uma surpresa assustadora ao ver que seu filho visitava sites com apologia Satânica e com fotos de assassinatos.

Descobriu a senha e entrou no MSN, imediatamente um rosto deformado aparece na tela e some rapidamente. Neste exato momento Isa começa a falar com Rosa., que apavorada desliga tudo.

Rosa pediu implicações à Tiago que por sua vez nem deu atenção.

10 de abril de 2005
Tiago passa 24 horas em frente ao computador e nem liga para as ordens de Rosa.

11 de abril de 2005
Duas horas da tarde e Tiago já começava a conversar com Isa.
Os dois pareciam armar um plano para a noite.

Exatamente às 10:30 da noite Tiago chama sua mãe para seu quarto e diz que vai explicar como tudo começou.

Neste momento o computador volta a ter interferências com rostos e o rádio ligou sozinho.

Rosa espanta-se mas permanece no quarto.

Mãe e filho conversaram por muito tempo.

Quando o relógio estava para marcar meia noite, Tiago segura o rádio em suas mãos e bate com toda força na cabeça de Rosa que grita de dor no chão.

Neste momento as luzes da casa se apagam e apenas o computador permanece ligado.

Uma luz muito forte vinha do monitor e uma voz ordenou que Tiago amarrasse sua mãe numa cadeira e logo após derramasse gostas de sangue em cima do rádio.

O garoto realizou o ritual e um som muito alto tomou conta da casa.

Um espírito se desprendeu do computador, foi em direção a Tiago e disse:"-Sou Heloísa, ou apenas Isa".

A mãe de Tiago ainda estava imóvel no chão quando Heloísa se aproximou deu uma risada e incorporou em Rosa.

Heloísa olhou para Tiago e disse:
-Nesta mesma casa há exatos 94 anos fui morta e o filho que estava em minha barriga sobreviveu. Essa criança cresceu, teve filhos e é seu bisavô.
- Fui morta pelo seu tataravô que pensava que meu filho era do vizinho, o qual nunca tive nenhum caso.
- Antes de morrer jurei que me vingaria de Tenório.
- Já matei sua mãe Tiago, agora ela irá sofrer tudo que eu sofri aprisionada em computadores e você irá passar a mesma dor que eu.

Tiago foi morto por Heloísa, do mesmo jeito como ela foi, com golpes do mesmo rádio que ela havia ganhado de Rogério em 1911.

Heloísa no corpo de Rosa saiu caminhando calmamente com o rádio em suas mãos até chegar em um antigo cemitério onde o corpo de Tenório estava e disse em voz alta:
- Que sua alma queime no inferno, porque minha vingança está concluída.

Heloísa deixou o rádio em cima do túmulo e desapareceu.


No dia seguinte o coveiro encontrou o rádio e pensando ser brincadeira de alguém o levou até uma loja de antiguidades e vendeu o aparelho.

Na loja, todos juram que aquele rádio tem o poder de amaldiçoar quem o possui e outro juram que já ouviram pedidos de ajuda vindos dele.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Jogos de susto

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A Brincadeira do Compasso

Três jovens com idade de quinze anos cada um, descobrem em um livro uma brincadeira onde se usa um compasso e um círculo com letras para atrair espíritos e poder prever o futuro.
Era década 70 onde muitas coisas novas estavam sendo descobertas.
Assim fizeram, Alice, Rogério e Ludmila. Se reuiniram na casa de Alice que estaria sozinha em uma noite de luar naquele verão.
Sentaram-se na mesa da cozinha, desenharam um círculo em um papel, escreveram as letras do alfabeto acompanhando o desenho e as palavras "Sim" e "Não" nas laterais.
Antes de começarem eles conversam e com um pouco de medo se certificam do ato.
Rogério começa, segura o compasso no centro e pergunta se eles podem iniciar as brincadeiras: O compasso gira, gira e cai no Sim. As meninas começam a rir e dizem que ele fez de propósito, mas Rogério jura que não.
Ludmila é a segunda a mexer e pergunta se o espírito que está com eles é homem ou mulher, e mais uma vez o compasso gira mas não aponta para nenhum lugar, ela desiste e passa a vez para Alice que insiste na mesma pergunta mas desta vez eles constatam que quem está com eles é um homem.
Os amigos muitas vezes param e começam a rir um das caras dos outros mas com o passar das horas o assunto vai ficando sério.
Em uma de suas perguntas Rogério questiona o espírito sobre como haveria sido sua morte. A resposta é breve: "Dolorosa" o compasso soletra em suas voltas.
Eles cada vez mais vão ficando curiosos, e vão se esquecendo que quanto mais tempo eles segurarem um espírito mais almas poderão ser atraídas para perto deles.
Alice faz uma pergunta curiosa e assustadora: "Como era a pessoa que havia matado Paul, como era chamado o homem americano que estava em forma de espírito respondendo as perguntas."
Letra por letra o compasso roda, e ele descreve como uma pessoa de máscara branca e roupa preta que com uma faca o esquartejou.
Alice fica assustada e larga o compasso que misteriosamente faz um pequeno movimento na mesa, mas que ninguém percebe.
Já completava duas horas que eles estavam atraíndo espíritos para dentro da casa de Alice.
Ludmila começa a duvidar da veracidade do espírito e pede uma prova. O compasso roda, roda, roda e nada acontece quando Ludmila que estava apoiada na mesa acaba escorregando e enfiando a ponta do compasso em sua mão. O corte havia sido bem grande e muito sangue estava na mão esquerda da menina. Os amigos desistem na hora da brincadeira e ajudam a fazer curativos.
O que eles não esperavam era que a maldição estava apenas começando.
Um mês depois do susto eles decidem terminar a brincadeira, porque assim como tinham pedido para entrar na brincadeira, com o acidente de Ludmila haviam esquecido de pedir para sair.
Recomeçam o jogo, Rogério pede para que Paul retorne mas não tem resultados o mesmo aconteceu com Alice e com Ludmila foi diferente, Paul retorna e gira o compasso até se formar a palavra "Sorry" onde dizia-se responsável pelo acidente da menina.
Todos ficam aterrorizados e conseguem sair da brincadeira e juram guardar segredo sobre aquilo.
Dez anos se passam.
Alice, Rogério e Ludmila não se falavam mais devido ao rumo que a vida de cada um havia tomado.
Ludmila havia se tornado uma pessoa que se interessava por assuntos místicos e acabou descobrindo que quando uma pessoa é ferida em alguma brincadeira com espírito ela carregaria o mal por toda sua vida.
Com isso, começou a buscar ajuda em vários lugares espíritas.
Pensando estar livre, segue sua vida com muita felicidade.
Agora nos dias atuais, Ludmila já estava casada e tinha uma filha de 7 anos.
Nos últimos meses ela não estava muito bem, na maior parte do tempo sentia-se inquieta e tinha muitas dores na mão onde o compasso havia machucado.
Ela já havia deixado o espíritismo de lado, mas volta a pegar seus livros para fazer algum ritual de cura.
Assim em uma noite em que ela estava sozinha, fez várias rezas, sentiu-se mais leve e foi dormir.
Seu marido chega por volta das onze horas da noite com sua filha pois haviam ido à uma festinha de aniversário.
Ludmila nem percebe e dorme em sono profundo.
Passava das duas da manhã, Ludmila se levanta sem fazer qualquer barulho, parecendo estar com hipnose vai até o escritório da casa pega um estilete e caminha em direção ao quarto de sua filha, entra quieta chega perto da menina. A pega pelo pescoço e com uma força animal a joga contra a porta do quarto, a pequena criança perde a fala e não consegue gritar. O pai dormia profundamente e nada ouviu pois o quarto do casal ficava no andar de cima da casa.
Ludmila ergue o estilete e violentamente ataca sua filha que tenta se defender com a mão mas de que nada adianta.
A criança quase morrendo olha para Ludmila e diz "Mamãe te amo" e caí toda ensangüentada perto da porta de seu quarto que estava com a marca de sua mão.

Ludmila em transe segue para seu quarto com a intensão de matar seu marido, mas desta vez utiliza de uma faca que pegou na cozinha.
Com muito ódio dá um golpe certeiro em seu marido que morre na hora, após isso passa a faca no corpo arrancando toda a pele.
Muito sangue estava na cama, Ludmila muito calma se deita como se nada tivesse acontecido.
Dorme por umas duas horas, o relógio marca quatro da manhã, Ludmila acorda com um barulho, quando olha para seu lado vê muito sangue e seu marido morto, grita desesperadamente e sai correndo pela casa. Quando chega na sala se depara com um vulto de um pessoa alta. Ela se assusta e fica sem reação, aquela coisa se aproxima dela e diz que ela o libertou do mundo dos mortos quando matou seus dois familiares e diz que ele esteve dentro dela desde o dia da brincadeira do compasso onde ela havia se machucado.
Ludmila olha no rosto e nota que possui uma máscara branca, capa preta e uma faca em sua mão, do mesmo modo que o espírito havia contado para eles no dia da brincadeira.
Na verdade Paul apenas iludiu os garotos e ele não era uma simples pessoa e sim um dos Demônios das trevas agora livre.
O espírito ficou dentro dela por todos esses anos até achar um modo de sair e ficar livre.
O dêmonio olha para Ludmila e sem piedade enfia a faca em seu olho, a lâmina atravessa e sai do outro lado da cabeça.
E assim como ela fez com seu marido, o espírito fez com ela, arrancou sua pele e com seu sangue, perto de seu corpo escreveu "Sorry", a mesma palavra que ela viu quando havia se machucado durante a Brincadeira do Compasso.


terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Jogo do Copo


Quatro jovens que cursavam a sétima série de uma escola pública, marcam para irem em uma quarta feria até a bibilioteca onde fariam uma pesquisa para um trabalho sobre rituais religiosos das regiões do Brasil, pedido pela professora de história.

Na quarta feira por volta das três da tarde todos se encontraram na biblioteca e começaram suas anotações e pesquisas. Luíza que era a mais inteligente do grupo encontra um antigo livro sobre rituais religiosos, naquele momento era como ela tivesse encotrado uma jóia, pois a pesquisa estava muito difícil.

Luíza senta-se na mesa com seus colegas e começa a folhar o livro, encanta-se pois ali tinha tudo o que eles precisariam para fazer um trabalho que fosse nota dez.
Os quatro amigos começam a anotar e pesquisar o maior número de informações possível.
Em uma das últimas páginas do livro eles encontraram um ritual chamado Ouija ou simplesmente a Brincadeira do Copo, como todos os jovens daquela idade eles já conheciam o jogo mas nunca tiveram coragem de realizá-lo. Nas páginas dizia que a brincadeira era totalmente saudável e divertida, Luíza desconfia mas fica curiosa pois com aquilo poderia saber mais sobre seu futuro.

Na biblioteca eles concluem a pesquisa e vão para suas casas, mas combinaram de se encontrar novamente a noite na casa de Luíza já que ela estaria sozinha.

Diogo, Pedro e Andressa, os amigos de Luíza, chegam na casa da amiga às 8 da noite, logo entram e já vão para o quarto de Luíza que pesquisava na internet mais algumas coisas sobre rituais religiosos.

Depois da pesquisa estar realizada Pedro lembra eles sobre a brincadeira do copo, todos muito curiosos e anciosos buscam pela internet informações de como realizar o jogo. Pesquisaram por quinze minutos e obtiveram todas as informações necessárias.

Já na cozinha eles haviam montado o tabuleiro e tudo mais que era preciso.

Luíza a mais curiosa começa o jogo, os amigos se assustavam em alguns momentos e se divertiam em outros.

Andressa quis desafiar e perguntou ao possível espírito quando seria a data de sua morte, todos colocaram o dedo no copo e ele começa a se movimentar e misteriosiamente a palavra "mãe" se forma, Andressa fica pensativa e pensa ter sido brincadeira de seus amigos, e ainda com os dedos no copo ele começa a se movimentar novamente e forma a palavra "morte". Andressa fica brava e fala para seus amigos não brincarem com esse tipo de coisa, todos negam e dizem que o copo se movimentou sozinho.
Os amigos começam uma grande discussão, mas desta vez o copo movimenta-se sozinho e novamente forma as palavras "mãe" e "morte", todos se calam e Andressa começa a chorar.


Luíza tenta acalmar a amiga e diz que aquilo tudo era bobagem, mas mesmo assim não se conforma com tal brincadeira.
O telefone toca, Luíza atende, era o irmão de Andressa que parecia estar nervoso e pedia para falar com sua irmã. Luíza passa o telefone para Andressa, os amigos prestam a atenção e notavam que Andressa começava a chorar desesperadoramente e gritava ao telefone ao saber que sua mãe acabara de sofrer um acidente enquanto voltava para casa e naquele momento estava no hospital.

Pedro, Diogo e Luíza se olham e espantam-se com aquilo que o jogo havia escrito. Andressa desliga o telefone e vai em direção ao seus amigos e parecia possuir um ódio em seu olhar e diz que o aconteceu foi culpa deles e que o acidente de certa forma havia sido provocado por algum deles e sai correndo sozinha na rua direto para sua casa.

No outro dia na escola Andressa havia faltado da aula e depois de algumas horas chegou a notícia de que a mãe dela morreu na noite anterior.

À noite os três amigos vão até a casa de Andressa para conversar com ela, mas um parente que estava na residência diz que ela havia saído de tarde para ir ao cemitério e não havia voltado ainda e pede para que se possível eles procurem ela. O três dão uma volta pela cidade e passam pelo cemitério quando ao olharem mais profundamente observam ela totalmente diferente.
O cabelo todo certinho deu lugar a algo despenteado e agressivo, suas roupas eram completamente pretas e seu rosto estava completamente diferente sem o óculos.

Luíza tenta se aproximar de sua amiga, Andressa apenas olhou para Luíza e disse que eles, um por um, pagarão pelo que fizeram à sua mãe. Luíza tenta mudar a idéia da amiga, mas Andressa continuou em silêcio olhando para o túmulo.

Com o passar dos dias Andressa se afastou completamente de sua vida social e nunca mais foi vista por ninguém daquela cidade.

Assim foi por 5 anos.

Quando já estavam na faculdade os três amigos marcam de se encontrar em uma lanchonete. Depois algumas conversas eles tocam no assunto do copo e da Andressa que misteriosamente desapareceu. O assunto foi comentado por horas até que Luíza deu a idéia deles fazerem novamente a brincadeira do copo. Já adultos todos topam e vão novamente para a casa de Luíza.

Sem medo algum eles brincam muito com o jogo. Diogo faz uma pergunta interessante:"Onde está Andressa?", o copo anda, anda e acaba respondendo "Aqui", novamente todos caem na gargalhada, quando o telefone toca. Luíza atende e uma pessoa estranha diz: "-Com vocês!" e desliga, Luíza pensa ser um trote e nem dá muita importância.

Brincaram com o copo por duas horas até que se cansaram e cada um foi para sua casa. Luíza limpa a bagunça e vai dormir.

Naquela noite Luíza teve todas as lembranças de quando eles realizaram o jogo pela primeira vez.

O estranho foi que Diogo e Pedro também tiverem os mesmos sonhos.

Após à meia noite Luíza escuta barulhos em seu quarto e ao abrir os olhos se depara com um rosto na escuridão.

Diogo e Pedro tiveram a mesma visão, desesperados, cada um em sua casa corre pega seus carros e partem. O destino seria a casa de Luíza, mas ela também saiu com seu carro.

Como estavam apavorados com que tinham visto eles saíram desesperados e por ironia do destino eles acabaram sofrendo um acidente exatamente no local onde a mãe de Andressa havia morrido. Os três amigos haviam batido seus carros em um mesmo cruzamento.

O que aconteceu?

O carro de um deles pegou fogo causando assim um enorme incêndio e os três morreram carbonizados.


Um mistério prevaleceu na cidade, pois ninguém nunca soube o verdadeiro motivo daquele acidente.
A única coisa curiosa foi encontrada no quarto de Diogo: "Fotos do acidente da mãe de Andressa, coisa que nem a polícia teve acesso na época."
"Andressa, após a morte de sua mãe fez o jogo do copo dia após dia até que uma mensagem pediu para que ela se matasse."



Menina do Cemitério

Quando investigadores fazem pesquisas em cemitérios, devem contar com estas surpresas.
Este senhor é reporter de uma cadeia televisiva no México e estava a efectuar uma reportagem sobre fenómenos paranormais neste cemitério mexicano. O grupo de reportagem reparou que havia alguem junto a uma das campas...
O que fazia esta menina a altas horas da noite num cemitério?
Ou será que devemos dizer, o fantasma desta menina?!
Notavelmente assustados, abandonaram imediatamente o local.


Clique aqui para ver o vídeo.

Visual do Blog

Comentem como ficou o visual do blog.




Obrigada. =)

 
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